Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do quinto ano do ensino fundamental, sobre o El Niño e o La Niña. Vamos entender melhor esses fenômenos climáticos? Então, leia com atenção o texto! Em seguida, responda às variadas questões interpretativas propostas!
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Leia:
Bagunçando o clima
Em espanhol, meninos são chamados de niños e meninas, de niñas. Mas quando alguém fala em El Niño e La Niña, está falando de dois fenômenos climáticos. O nome El Niño – uma referência ao menino Jesus – foi dado pelos pescadores porque ocorre, com mais frequência, antes do Natal. Já o La Niña ganhou o nome de menina, por ser o oposto do El Niño.
Esses fenômenos climáticos bagunçam o clima e os oceanos, ocorrendo em média a cada três ou quatro anos.
O El Niño é um aquecimento anormal das águas superficiais do oceano Pacífico Tropical em conjunto com enfraquecimento dos ventos alísios. Esse aquecimento se dá principalmente na costa do Peru, onde afeta o trabalho de pescadores, diminuindo a quantidade de peixes na região.
Suas consequências, porém, são sentidas em diversas partes do mundo. O aumento da temperatura e a variação da quantidade de chuvas são os principais efeitos do fenômeno.
No Brasil, o El Niño diminui as chuvas nas regiões norte e nordeste, agravando as secas e aumentando os incêndios na floresta Amazônica. Já na região sul, o efeito é o contrário: ele aumenta as chuvas, causando prejuízos aos agricultores. Além disso, faz a temperatura subir em todo país.
La Niña é o fenômeno oposto ao El Niño. Em vez de aquecimento, há um resfriamento das águas do oceano Pacífico Tropical, junto com maior intensidade dos ventos alísios.
Os principais efeitos em nosso país são: aumento das chuvas na região nordeste e temperaturas abaixo do normal na região sudeste no verão, e um inverno mais seco nas regiões sul e sudeste.
Em 1982-83 e 1997-98, ocorreram as manifestações mais intensas do El Niño já observadas. O La Niña se manifestou com maior força em 1988-89, 1995-96 e em 1998-99. Os episódios do La Niña duram menos tempo e são menos frequentes do que os do El Niño.
[…]
Bruno Delecave.
Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/sustentabilidade/baguncando-o-clima/>.(Com cortes e adaptações).
QUESTÕES
Questão 1 – Na passagem “Esses fenômenos climáticos bagunçam o clima e os oceanos, ocorrendo em média a cada três ou quatro anos.”, a que fenômenos o texto se refere?
Questão 2 – Em “O El Niño é um aquecimento anormal das águas superficiais do oceano Pacífico Tropical em conjunto com enfraquecimento dos ventos alísios.”, o autor do texto:
( ) define.
( ) conclui.
( ) exemplifica.
Questão 3 – Na parte “Suas consequências, porém, são sentidas em diversas partes do mundo.”, o vocábulo destacado poderia ser substituído por:
( ) “por isso”.
( ) “contudo”.
( ) “portanto”.
Questão 4 – Identifique, de acordo com o texto, o efeito do El Niño em todo o Brasil:
( ) aumento das chuvas.
( ) diminuição das chuvas.
( ) aumento da temperatura.
Questão 5 – Transcreva o fragmento, em que o autor revela os efeitos do La Niña no Brasil:
Questão 6 – No segmento “Em 1982-83 e 1997-98, ocorreram as manifestações mais intensas do El Niño já observadas.”, o termo grifado indica:
( ) lugar.
( ) modo.
( ) tempo.
Questão 7 – No trecho “Os episódios do La Niña duram menos tempo e são menos frequentes do que os do El Niño.”, o autor:
( ) faz um alerta.
( ) expressa uma opinião.
( ) estabelece uma comparação.
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.