Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do quinto ano do ensino fundamental, sobre o maior gravador popular do Brasil. J. Borges é, de fato, um dos nomes mais importantes da xilogravura e da literatura cordel de todo o Brasil. Vamos conhecer a história dele? Então, leia com atenção o texto! Em seguida, responda às variadas questões propostas! BNCC 5º ano: EF05LP01, EF05LP04, EF05LP06, EF05LP07, EF05LP09 e EF05LP17.
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ESCOLA: DATA:
PROF: TURMA:
NOME:
Leia:
Borges, “O maior gravador popular do Brasil”
Era assim que o chamava o escritor Ariano Suassuna. Mas não pense que é elogio exagerado de amigo – J. Borges é, de fato, um dos nomes mais importantes da xilogravura e da literatura cordel de todo o Brasil. Seu nome está gravado (com o perdão do trocadilho) na cultura popular pernambucana.
Borges nasceu em Bezerros, no agreste pernambucano, em 4 de agosto de 1935. O pai, agricultor, foi quem o apresentou ao cordel, embalando o sono do menino com histórias rimadas, lidas dos cordéis comprados nas feiras.
Como era comum naquele tempo, desde os oito anos, trabalhava para ajudar a família. Estudar, mesmo, só por 10 meses, quando já tinha 12 anos. Ainda assim, aprendeu a ler, escrever, fazer conta e criar histórias.
Conforme foi crescendo, fez de tudo um pouco: foi carpinteiro, pintor de paredes, pedreiro, vendedor…, mas gostou mesmo de vender folhetos, como eram chamadas as obras de cordel.
De tanto apreciá-los, decidiu seguir o conselho do amigo e poeta Olegário Fernandes, e escrever os próprios cordéis. O primeiro foi “O encontro de dois vaqueiros no sertão de Petrolina”, ilustrado por mestre Dila, cordelista e xilogravador. Foi um enorme sucesso: cinco mil exemplares vendidos em apenas dois meses!
A partir daí, não parou mais. E, para não depender de outros artistas, passou a fazer xilogravuras para as capas de suas obras.
Borges criou mais de 300 obras de cordel. Também se tornou um xilogravador muito reconhecido nas artes plásticas, criando gravuras de grande beleza, que retratavam o folclore e a cultura nordestina.
Ele expôs dentro e fora do Brasil e ministrou oficinas em mais de 20 países. Foi condecorado com a Ordem do Mérito Cultural do Brasil, recebeu o Prêmio UNESCO na categoria Ação educativa/cultural, conquistou medalha de Honra ao Mérito da Fundação Joaquim Nabuco e tornou-se Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Viveu para ver a arte que tanto amou se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, em 2018, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Morreu em sua cidade natal em 26 de junho de 2024.
Disponível em: <plenarinho.leg.br – Câmara dos Deputados>. (Com corte e adaptação).
Questões
Questão 1 – Na passagem “Seu nome está gravado (com o perdão do trocadilho) na cultura popular pernambucana.”, o texto refere-se a:
( ) Dila.
( ) J. Borges.
( ) Olegário Fernandes.
Questão 2 – O trecho “O pai, agricultor, foi quem o apresentou ao cordel, embalando o sono do menino com histórias rimadas, lidas dos cordéis comprados nas feiras.”:
( ) narra.
( ) descreve.
( ) argumenta.
Questão 3 – Na frase “Como era comum naquele tempo, desde os oito anos, trabalhava para ajudar a família.”, o vocábulo grifado:
( ) inicia uma causa.
( ) introduz um exemplo.
( ) assinala uma comparação.
Questão 4 – O texto revela que J. Borges, “conforme foi crescendo, fez de tudo um pouco, mas gostou mesmo de”:
( ) ser carpinteiro.
( ) ser pintor de paredes.
( ) ser vendedor de folhetos (as obras de cordel).
Questão 5 – De acordo com o texto, J. Borges conquistou “na categoria Ação educativa/cultural”:
( ) o Prêmio UNESCO.
( ) a Ordem do Mérito Cultural do Brasil.
( ) a medalha de Honra ao Mérito da Fundação Joaquim Nabuco.
Questão 6 – Quando a arte de J. Borges se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil?
Questão 7 – Identifique o fragmento que contém uma opinião:
( ) “[…] um xilogravador muito reconhecido nas artes plásticas […]”
( ) “[…] criando gravuras de grande beleza […]”
( ) “[…] retratavam o folclore e a cultura nordestina.”
Por Denyse Lage Fonseca
Formada em Letras e especialista em educação.