Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do quinto ano do ensino fundamental, sobre um martim-pescador-miúdo. Ele foi registrado pela primeira vez em Itajubá, em um fragmento de mata cercado por áreas urbanas e modificadas. Vamos nos informar a respeito desse fato? Então, leia com atenção o texto! Depois, responda às variadas questões propostas! BNCC 5º ano: EF05LP01, EF05LP02, EF05LP03 e EF05LP04.
Você pode baixar esta atividade de compreensão de texto em modelo editável do Word, pronta para impressão em PDF e também a atividade com respostas.
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Martim-pescador-miúdo é registrado pela primeira vez no sul de MG
Presença em Itajubá chama atenção de observadores e migração pode estar relacionada com pressões ambientais.
Um pequeno visitante chamou a atenção dos observadores de aves no sul de Minas. O martim-pescador-miúdo (Chloroceryle aenea), menor representante da família Alcedinidae no Brasil, foi registrado pela primeira vez em Itajubá, em um fragmento de mata cercado por áreas urbanas e modificadas.
A ocorrência foi publicada na plataforma colaborativa WikiAves, tornando-se o primeiro registro confirmado da espécie na região.
Entre os responsáveis pela descoberta está o engenheiro eletricista Francisco Santos, que relatou ter encontrado a ave durante uma de suas saídas de bicicleta.
“Foi uma surpresa enorme! Eu sabia que era uma espécie incomum, mas só depois percebi a importância de ter sido o primeiro registro da região. É uma alegria enorme poder compartilhar isso com outros apaixonados pela natureza”, conta.
Com apenas 12,5 centímetros e entre 11 e 16 gramas, o martim-pescador-miúdo é o menor da família. Apesar do porte reduzido, chama atenção pelo colorido: o macho exibe dorso verde-brilhante com reflexos dourados, garganta branca e peito laranja-ferrugíneo.
A fêmea, por sua vez, apresenta uma faixa verde-escura no peito acompanhada de uma cinta branca. Costuma habitar margens de rios, igarapés e manguezais, sempre em locais de vegetação densa.
A presença do martim-pescador-miúdo em Itajubá pode estar relacionada a deslocamentos sazonais ou mesmo a pressões ambientais.
“Algumas espécies fazem migração altitudinal, especialmente em épocas de frio intenso. A disponibilidade de alimento também influencia. Em períodos de inverno rigoroso, os indivíduos podem ser obrigados a buscar áreas mais favoráveis.”, explica o biólogo Arthur Gomes.
No caso de Itajubá, o registro ocorreu em um fragmento de mata cercado por entornos bastante perturbados, o que, segundo Arthur, demonstra a resiliência da espécie.
Fernanda Machado. Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2025/08/26/>.
(Com corte e adaptação).
Questões
Questão 1 – O texto é sobre “um pequeno visitante que chamou a atenção dos observadores de aves no sul de Minas”. Qual visitante?
Questão 2 – A parte “[…] relatou ter encontrado a ave durante uma de suas saídas de bicicleta.”:
( ) narra.
( ) descreve.
( ) argumenta.
Questão 3 – Segundo o texto, o martim-pescador-miúdo chama atenção:
( ) pelo colorido.
( ) pelo porte reduzido.
( ) pelo local que habita.
Questão 4 – Em “A presença do martim-pescador-miúdo em Itajubá pode estar relacionada a deslocamentos sazonais ou mesmo a pressões ambientais.”, o texto:
( ) dá orientações.
( ) expõe comentários.
( ) apresenta hipóteses.
Questão 5 – Releia:
“No caso de Itajubá, o registro ocorreu em um fragmento de mata cercado por entornos bastante perturbados, o que, segundo Arthur, demonstra a resiliência da espécie.”
O que quer dizer “a resiliência da espécie”?
Questão 6 – Justifique o uso das aspas no texto:
Questão 7 – Identifique o trecho que revela um fato rotineiro na vida do martim-pescador-miúdo:
( ) “Costuma habitar margens de rios, igarapés e manguezais, sempre em locais […]”
( ) “Algumas espécies fazem migração altitudinal, especialmente em épocas de frio intenso.”
( ) “Em períodos de inverno rigoroso, os indivíduos podem ser obrigados a buscar áreas […]”
Por Denyse Lage Fonseca
Formada em Letras e especialista em educação.






