Início Série5º ano Interpretação de texto: O mão-pelada – 5º ano

Interpretação de texto: O mão-pelada – 5º ano

por Denyse Lage Fonseca

    Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do quinto ano do ensino fundamental, sobre o mão-pelada. Ele foi flagrado se alimentando à luz do dia! Vamos saber mais a respeito desse fato raro? Então, leia com atenção o texto! Depois, responda às variadas questões propostas! BNCC 5º ano: EF15LP05, EF15LP07, EF15LP09 e  EF15LP15.

    Você pode baixar esta atividade de compreensão de texto em modelo editável do Word, pronta para impressão em PDF e também a atividade com respostas.

 

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ESCOLA:                                                          DATA:

PROF:                                                              TURMA:

NOME:

Leia:

 

Único guaxinim brasileiro, mão-pelada é flagrado se alimentando à luz do dia

Avistamento evidencia como equilíbrio natural garante sustento e abrigo para diferentes espécies.

    Enquanto remava de canoa havaiana pelo canal entre a Ilha da Cotinga e a Ilha Rasa da Cotinga, em Paranaguá (PR), Christina Guanais teve um encontro raro e inesperado: um mão-pelada (Procyon cancrivorus), único guaxinim que vive no Brasil, foi registrado se alimentando à luz do dia, por volta das 11h30 da manhã.

    “Minha primeira impressão foi que era um macaquinho, depois achei que fosse um quati, mas à medida que me aproximei com cuidado, percebi que era o mão-pelada. Ele estava se alimentando e dava para ouvir o barulho de algo sendo roído”, conta Christina, que costuma remar de canoa havaiana pela região e nunca havia visto a espécie ao vivo.

    O mão-pelada é o único representante do gênero Procyon nativo da América do Sul e um dos poucos membros da família dos guaxinins presentes no continente.

    “Ele é bem exclusivo, da mesma família dos coatis, mas de gênero único. É um carnívoro ligado a áreas úmidas, como manguezais e pântanos, e é bastante arisco, por isso é raro vê-lo durante o dia”, explica Cassiana Baptista Metri, bióloga e coordenadora das pesquisas de fauna de manguezal do Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar).

    Na maior parte do tempo, a espécie é crepuscular, ou seja, mais ativa no início da manhã e no fim da tarde. Encontrá-la em plena luz do dia é, portanto, um registro inusitado, e revela detalhes importantes sobre seu comportamento e sobre a saúde do ecossistema onde vive.

    “O fato de ele ter sido visto se alimentando à luz do dia pode estar relacionado à maré baixa, que facilita o acesso aos caranguejos, e ao isolamento do local, sem barulho de motores ou movimento de pessoas, o que permitiu que o animal se mantivesse tranquilo”, detalha a pesquisadora.

Fernanda Machado. Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia>.
Publicado em: 16 de setembro de 2025. (Com corte).

 

Questões 

Questão 1 – Qual o gênero do texto lido?

 

 

Questão 2 – Em “Avistamento evidencia como equilíbrio natural garante sustento e abrigo para diferentes espécies.”, o texto refere-se ao avistamento de um:

(     ) quati.

(     ) mão-pelada.

(     ) macaquinho.

 

Questão 3 – Conforme o texto, quem avistou? Onde avistou?

 

 

Questão 4 – Na passagem “[…] foi registrado se alimentando à luz do dia, por volta das 11h30 da manhã.”, o texto:

(     ) narra.

(     ) descreve.

(     ) argumenta.

 

Questão 5 – Grife a seguir o vocábulo que indica a soma de fatos:

“O mão-pelada é o único representante do gênero Procyon nativo da América do Sul e um dos poucos membros da família dos guaxinins presentes no continente.”

 

Questão 6 – Segundo a pesquisadora citada no texto, “é raro ver o mão-pelada durante o dia” porque ele:

(     ) “é bem exclusivo”.

(     ) “é bastante arisco”.

(     ) “é um carnívoro ligado a áreas úmidas”.

 

Questão 7 – De acordo com o texto, o registro do mão-pelada em plena luz do dia é “inusitado”. Informe o motivo:

 

 

Questão 8 – Identifique os fatores que, na visão da pesquisadora, podem explicar o avistamento  do mão-pelada à luz do dia:

 

 

Por Denyse Lage Fonseca
Formada em Letras e especialista em educação.

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