Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do quinto ano, sobre o choque do peixe-elétrico. Como funciona esse choque? Vamos entender? Então, leia com atenção o texto! Em seguida, responda às variadas questões interpretativas propostas!
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Como funciona o choque do peixe-elétrico?
Usinas hidrelétricas, termelétricas, nucleares e eólicas. Todas elas, você já sabe, produzem energia elétrica. Agora, como um peixe pode conseguir isso? Nem pense em acender um abajur ou carregar seu celular usando o peixe-elétrico. A eletricidade emitida por esses animais é uma forma de defesa, ataque e orientação no ambiente. Vamos entender melhor esse – ai! – choque!
A explicação é a seguinte: algumas espécies de peixes possuem eletrócitos, que são células musculares modificadas. Como assim? Bem, primeiro é preciso saber que qualquer movimento muscular está associado à geração de impulsos elétricos. Acontece que, no caso desses peixes, parte da eletricidade não é gasta no movimento do seu corpo, ficando armazenada nos eletrócitos. Daí o contato com esses animais produzir – zump!! – uma descarga elétrica.
Essa descarga elétrica varia de intensidade de acordo com a espécie. A dona de uma das descargas mais potentes é a raia-torpedo, capaz de produzir 2.500 watts de potência – para você ter uma noção, as lâmpadas incandescentes comuns têm potência média de 60 watts. No caso da raia-torpedo, essa potência toda serve para capturar suas presas ou se proteger dos predadores.
Mas será que esse choque não oferece risco ao próprio peixe? Não mesmo! O campo gerado pela descarga de eletricidade do animal situa-se ao redor do seu corpo e somente as correntes de baixa potência estão em contato com o corpo do peixe. Mas isso não quer dizer que ele esteja protegido contra a descarga elétrica produzida por outro peixe-elétrico…
Não há registros de acidentes fatais envolvendo seres humanos, apesar da enorme potência que algumas espécies são capazes de produzir. Por via das dúvidas, é aconselhável manter distância desses peixes, até porque tomar um choque, por mais fraco que ele seja, não é nada divertido.
Mateus Soares.
Revista “Ciência Hoje das Crianças”.
Edição 226. Disponível em:
<http://capes.cienciahoje.org.br>.
Questões
Questão 1 – Em “Agora, como um peixe pode conseguir isso?”, o termo grifado refere-se:
Questão 2 – Na passagem “A eletricidade emitida por esses animais é uma forma de defesa, ataque e orientação no ambiente.”, a palavra sublinhada indica:
( ) fatos que se somam.
( ) fatos que se alternam.
( ) fatos que se contrastam.
Questão 3 – O autor dirige-se diretamente ao leitor no trecho:
( ) “Vamos entender melhor esse – ai! – choque!”
( ) “Essa descarga elétrica varia de intensidade de acordo com a espécie.”
( ) “Não há registros de acidentes fatais envolvendo seres humanos […]”
Questão 4 – Em “Daí o contato com esses animais produzir – zump!! – uma descarga elétrica.”, o autor usou “zump!!” para representar o som de uma descarga elétrica. Por isso, “zump!!” é:
( ) um adjetivo.
( ) uma interjeição.
( ) uma onomatopeia.
Questão 5 – No segmento “[…] essa potência toda serve para capturar suas presas ou se proteger dos predadores.”, o vocábulo “para” exprime:
( ) direção.
( ) destino.
( ) finalidade.
Questão 6 – Segundo o autor do texto, o choque produzido pelo peixe-elétrico pode atingir:
( ) o próprio peixe.
( ) outro peixe.
( ) o próprio peixe e outro peixe.
Questão 7 – Releia:
“Por via das dúvidas, é aconselhável manter distância desses peixes, até porque tomar um choque, por mais fraco que ele seja, não é nada divertido.”
O autor encerra o texto com:
( ) uma dúvida.
( ) uma orientação.
( ) uma comparação.
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.