Interpretação de texto: O boné que não largava o pé – 4º ano

    Atividade de interpretação de texto, direcionada aos alunos do quarto ano do ensino fundamental, com questões elaboradas sobre o texto: O boné que não largava o pé.

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ESCOLA:                                                          DATA:

PROF:                                                              TURMA:

NOME: 

O boné que não largava o pé

    O menino vinha saindo do colégio e ia numa corrida maravilhosa. Metade do corpo voltado para o muro, ao longo da abeca, jogando carreira com a própria sombra. Quase lhe escapava a pasta debaixo do braço no esforço de colocar as pernas muito adiante, de modo que ele pudesse vencer aquele jogo.
    Suas pernas e braços voavam, procurando nos gestos um jeito de deixar a sombra para trás. E pensava em como gostaria de perder o boné que trazia escondido sob a camisa…
    – Tedo, põe o boné, está frio lá fora – insistia o pai, todos os dias, quando ele saia de casa. – Põe o boné, põe o boné! – repetia, se ele fingia não ouvir.
    – Faz o que teu pai pede, menino – reforçava a mãe.
    Então via-se obrigado a obedecer. Mas era botar o pé na rua e a cena se repetia. Tedo tirava o boné da cabeça e escondia-o dentro da camisa, formando coragem de andar com ele na rua. Não gostava de usá-lo e não tinha coragem de andar com ele na rua. Igualzinho ao do sei Joaquim que todos os dias, manhã cedinho, vinha com sua cesta de pão vender às portas das casas. Não que ele não gostasse do padeiro, adorava o pão quentinho que seu Joaquim trazia. Mas achava que uma criança não devia usar boné de gente grande, ainda mais daqueles, com duas abas para abotoar embaixo do queixo. O bom era se pudesse perder, perder por ai em qualquer lugar.

Mery Weiss

Interpretação de texto

1) Qual o título do texto?
R.

2) De que maneira Tedo saiu do colégio?
R.

3) Qual era a brincadeira do menino durante a corrida?
R.

4) O que incomodava Tedo?
R.

5) Quais pessoas que obrigavam Tedo a usar o boné?
R.

6) O que Tedo fazia para se livrar do boné?
R.

Por Camila Farias.