Interpretação de texto, direcionada aos alunos do quarto ano do ensino fundamental, com questões desenvolvidas sobre o texto: Josés, Marias e manias.
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ESCOLA: DATA:
PROF: TURMA:
NOME:
Josés, Marias e manias
Dona Maria era cheia de manias. Os vizinhos a chamavam de dona Maria. Tinha mania de dar nome de Maria a todas as filhas: Maria José, Maria Beatriz, Maria Antônia…
Os filhos eram todos José: José Maria, José Renato, José Antônio… Dona Maria tinha mania de limpeza: vivi esfregando a casa, esfregando os móveis, esfregando a cara das crianças… E mania de perfeição… Ah! Lembrei que esqueci algo importante. Já contei que dona Maria era… uma marreca? Pois é! Essa é a história da família de dona Maria Marreco. A mulher do seu José Marreco. Dona Maria tinha mania de querer que todas as Marias e todos os Josés fossem do mesmo jeitão: educados, limpos, responsáveis, obedientes, quietos, inteligentes e organizados.
Maria Isabel e José Feliciano a deixavam de penas em pé. Não adiantava conversar, brigar, gritar, castigar. E ela acabou desistindo, fazendo de conta que eles não faziam parte de suas Marias e de seus Josés. Até que um dia Maria Isabel e José Feliciano resolveram botar as manguinhas de fora. Começaram a amolar os irmãos:
– O que é que há com vocês? Parecem um monte de farinha do meso saco! Não dá pra distinguir um grão de outro – cutucou Maria Isabel.
– É isso mesmo! – emendou José Feliciano. – Vocês ainda se lembram do próprio nome? Ou viraram todos simplesmente José e Maria?
No começo, or irmãos nem ligaram. Mas Maria Isabel e José Feliciano criticaram tanto que acabaram incomodando de alguma maneira.
– Como é mesmo seu nome todo, Maria? – perguntou um José.
– José Ricardo. Maria Lúcia é um nome bonito!
– Obrigada, José Ricardo!
Quando a Maria Clara apareceu pela primeira vez com pulseira na pata, todo mundo gozou:
– Tá parecendo coisa da Maria Isabel!
Depois de uns dias, a Maria Silva inventou um colar de flores e a Maria Cláudia surgiu com uma fita vermelha na cabeça. O José Carlos arranjou um boné e o José Getúlio bolou uma gravata muito chique. E isso foi só o começo. Reaprenderam os nomes uns dos outros a começaram a exigir dos pais que os chamassem pelos nomes completos. Foi um caos. Mas, devagarinho, as coisas começaram a entrar nos eixos. E, quase sem se dar conta, dona Maria Marreco adquiriu uma nova mania: a de dialogar. E que mania gostosa!
Alina Perlman
Editora Scipione, São Paulo
Questões
1) Qual o título do texto?
R.
2) Quais eram as manias de dona Marreca?
R.
3) Quem deixava dona Marreca de penas em pé?
R.
4) O que Maria Isabel e José Feliciano fizeram ao botar as manguinhas de fora?
R.
5) Em sua opinião, foi bom para os filhos de dona Marreca terem mudado o jeito de ser? Por quê?
R.
6) A Marreca mãe passou a ter uma nova mania. A de dialogar. E você, com quem mais dialoga? Por quê?
R.
Por Camila Farias.