Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do quinto ano do ensino fundamental, sobre filhotes de tartaruga-marinha. Por que eles nadam sem parar? Vamos descobrir? Então, leia com atenção o texto! Em seguida, responda às variadas questões interpretativas propostas!
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Por que os filhotes de tartaruga-marinha nadam sem parar?
A resposta é simples: porque nadando sem cessar os filhotes se distanciam mais depressa das águas rasas, próximas à terra, onde o risco de serem devorados por outros animais é muito grande.
É, vida de filhote de tartaruga-marinha não é nada fácil. O suplício começa ainda no ovo, que costuma ser alvo de aves, outros répteis e, muitas vezes, até de humanos. Quando a casca finalmente se rompe, a tartaruguinha passa de dois a três dias enterrada na areia até que seu corpo esteja plenamente adaptado à vida do lado de fora. Nesse período, alimenta-se de boa parte do vitelo, algo semelhante a um “saco” que ela traz preso ao corpo ao sair do ovo.
Adivinhe o horário em que os filhotes de tartaruga-marinha costumam deixar a areia rumo ao mar pela primeira vez? À noite, claro, quando a maior parte dos predadores já se recolheu. Essa cena é encantadora porque as tartaruguinhas sobem uma sobre as outras, fazendo o que se poderia comparar a uma torre ou a uma escada, até alcançarem a superfície da areia. Aí, correm em bando para a água.
Na água, elas nadam, nadam, nadam sem parar – atividade que os especialistas chamam de “nado frenético” ou “nado agitado”. Dependendo da espécie, – acredite! –, essa natação pode durar de 24 a 72 horas. Durante esse período, o corpo do filhote será nutrido pelo restante do vitelo, também chamado de umbigo de tartaruga pelas pessoas que moram na praia.
Cumprida a rotina de aventura dessas primeiras horas de vida, a tartaruguinha passará a sua vida no mar, onde terá de conseguir alimento para crescer, se desenvolver, reproduzir e, um dia, no caso das fêmeas, voltar à terra firme para colocar seus ovos.
Roberta Sá Leitão Barboza.
Revista “Ciência Hoje das Crianças”. Edição 210.
Disponível em: <http://capes.cienciahoje.org.br>.
Questões
Questão 1 – Releia:
“[…] nadando sem cessar os filhotes se distanciam mais depressa das águas rasas […]”
A que filhotes a autora se refere?
Questão 2 – Por que, de acordo com a autora do texto, o sofrimento na vida do filhote de tartaruga-marinha “começa ainda no ovo”?
Questão 3 – Em “Quando a casca finalmente se rompe, a tartaruguinha passa de dois a três dias enterrada na areia […]”, o termo sublinhado exprime:
( ) lugar.
( ) modo.
( ) tempo.
Questão 4 – Segundo o texto, “os filhotes de tartaruga-marinha costumam deixar a areia rumo ao mar pela primeira vez à noite”. Identifique o motivo:
Questão 5 – Observe:
“[…] atividade que os especialistas chamam de ‘nado frenético’ ou ‘nado agitado’.”
O vocábulo grifado expressa:
( ) opção.
( ) adição.
( ) conclusão.
Questão 6 – Sublinhe a seguir a parte em que a autora se dirige diretamente ao leitor:
“Dependendo da espécie, – acredite! –, essa natação pode durar de 24 a 72 horas.”
Questão 7 – Em “[…] a tartaruguinha passará a sua vida no mar, onde terá de conseguir alimento para crescer […]”, a expressão destacada indica:
( ) uma hipótese.
( ) uma necessidade.
( ) uma possibilidade.
Questão 8 – Assinale o trecho que contém uma opinião da autora:
( ) “[…] algo semelhante a um ‘saco’ que ela traz preso ao corpo ao sair do ovo.”
( ) “Essa cena é encantadora porque as tartaruguinhas sobem uma sobre as outras […]”
( ) “Aí, correm em bando para a água.”
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.
