Atividade de português, voltada para os alunos do oitavo ano do ensino fundamental, visa ao estudo dos advérbios de tempo, por meio do poema Seiscentos e sessenta e seis, de Mário Quintana, que reflete sobre a passagem do tempo.
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ESCOLA: DATA:
PROF: TURMA:
NOME:
Leia:
Seiscentos e sessenta e seis
A vida é um dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª feira…
Quando se vê, passaram sessenta anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
Eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente…
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mário Quintana. “Esconderijos do tempo”. São Paulo: Globo, 2005.
Questões
Questão 1 – O texto lido visa:
a) à informação
b) ao entretenimento
c) à reflexão
d) ao humor
Questão 2 – O termo em destaque funciona como advérbio indicar de tempo em:
a) “Quando se vê, já é 6ª feira…”
b) “Agora, é tarde demais para ser reprovado…”
c) “E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade […]”
d) “E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.”
Questão 3 – Explique o efeito de sentido obtido pela repetição do advérbio de tempo “quando” na construção do poema:
Questão 4 – “Eu nem olhava o relógio/seguia sempre, sempre em frente…”. Identifique o advérbio de tempo que compõe essa parte do texto:
Questão 5 – Localize o verso que apresenta o emprego de dois advérbios que exprimem a ideia de tempo. Em seguida, grife-os:
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.