Interpretação de texto “O que valoriza uma propriedade?” – 3º ano do Ensino Médio

    As atividades sobre o texto “O que valoriza uma propriedade?” destinam-se aos estudantes do 3º ano do Ensino Médio.

    Esta atividade de interpretação de texto está disponível para download em modelo editável do Word, pronta para imprimir em PDF e também a atividade respondida.  

 

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Leia e, em seguida, responda às questões propostas:  

 

O que valoriza uma propriedade?

    Um próspero corretor de imóveis, especializado em propriedades rurais, demonstra o que se pode conseguir se nos habituarmos a ver algo onde pouco ou nada existe no momento em que se olha. Assim, explica o meu amigo:
    “A maioria das propriedades rurais existentes por aqui está arruinada e oferece muito poucos atrativos. Se eu tenho sido bem sucedido é porque não procuro vender aos meus clientes uma propriedade tal qual ela é, ou está.
    Todo o meu plano de venda da propriedade é desenvolvido sobre o que ela poderá vir a ser. Se você se limitar a dizer: ‘A fazenda tal tem X acres de terra, tanto de matas e está situada a tantas milhas da cidade’, eles não se interessarão nem a comprarão. Mas, se você lhes mostrar um plano concreto de algo que eles possam fazer com a fazenda, conseguirá vencê-los. Deixe-me mostrar-lhe o que quero dizer.”
    Assim falando, abriu a pasta e dela retirou um papel. Depois continuou:
    “Esta fazenda é nova em nossa lista. É igual a muitas outras. Situa-se a 70 kilômetros do centro da cidade, tem a casa arruinada e há cinco anos que se acha abandonada. Agora, veja o que fiz. Na semana passada, passei dois dias lá, estudando o local. Percorri-a várias vezes e observei as propriedades vizinhas. Estudei a localização da fazenda em relação às estradas existentes e planejadas. E perguntei a mim mesmo: “Para que servirá esta terra?”
    “Pois bem, do estudo feito, surgiram três possibilidades: ei-las.”
    A seguir, ele mostrou-me três planos, perfeitamente datilografados e que pareciam bem compreensíveis. Um deles sugeria a conversão da fazenda num campo de equitação, apoiando a viabilidade da ideia com as seguintes considerações: uma cidade em crescimento, mais gosto para a vida no campo, mais dinheiro para a recreação, boas estradas. O plano demonstrava ainda, como a fazenda poderia sustentar um razoável número de cavalos, de modo que a renda dos aluguéis para os passeios fosse bastante compensadora. A ideia do campo de equitação era de todo convincente. Eu mesmo já estava “vendo” uma dúzia de casais cavalgando por entre as árvores.
    De maneira semelhante, esse arrojado vendedor desenvolveu um segundo plano de um pomar, e um terceiro que era uma combinação de pomar e criação de aves.
    “Assim, quando falo com os meus clientes, não preciso convencê-los de que a fazenda é uma boa compra tal qual como esta. Ajudo-os a ver a fazenda transformada em algo que vai fazer dinheiro. E além de vender mais fazendas, e mais rapidamente, o meu método de vender terras ainda oferece outra compensação. Posso vender uma fazenda por preço mais alto que os meus concorrentes. É natural que as pessoas paguem mais pela área e pela ideia do que hão de fazer com ela. Por isso, quase todo mundo quer entregar-me suas terras e a minha comissão em cada venda que realizo é maior.”

(Dr. David Schwartz, em seu livro “A mágica de pensar grande”. Rio de Janeiro: Editora Record, 1994.)

 

Questões:

1. O corretor de imóveis, citado no texto, tinha um grande desafio: vender propriedades rurais arruinadas, com poucos atrativos. Diante dessa situação, qual foi a primeira atitude tomada por ele?

 

 

2. Em que consiste o plano de venda elaborado pelo corretor? Quais as possibilidades que ele identificou nas terras?

 

 

3. Quais são as compensações, oferecidas ao corretor, em virtude do método de venda por ele empreendido?

 

 

4. Comente a seguinte frase: “Veja as coisas não como são, mas sim como poderão vir a ser.”.

 

 

 

“A capacidade de visualizar valoriza tudo. Quem pensa grande prevê sempre o que pode ser feito no futuro e não fica estagnado no presente.” (Do livro A mágica de pensar grande.).

 

Por Denyse Lage Fonseca 
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.

Denyse Lage Fonseca:
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