Interpretação de texto: Risco de balões – 5º ano

    Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do quinto ano do ensino fundamental, sobre risco de balões. No Brasil, a prática de soltar balões é proibida. Vamos saber mais a respeito desse assunto? Então, leia com atenção o texto! Depois, responda às variadas questões interpretativas propostas!

    Você pode baixar esta atividade de compreensão de texto em modelo editável do Word, pronta para impressão em PDF e também a atividade com respostas.

 

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ESCOLA:                                                          DATA:

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Autoridades alertam para risco de balões

    Balões livres, não tripulados e que precisam de fogo para voar. No Brasil, a prática de soltar balões é proibida. Mas numa busca rápida pela internet é possível descobrir confrarias inteiras que exaltam a tradição.

    Segundo a Lei Ambiental Brasileira, a prática pode ser punida com até três anos de prisão e uma multa mínima de R$ 10 mil por balão, que é aplicada individualmente para quem fabrica, vende, transporta ou solta balões.

    Por isso, apesar de promoverem como cultura, as pessoas que mantêm essa tradição perigosa não gostam de se expor. Um adepto da prática, que mora no interior de São Paulo, conversou com nossa reportagem, mas não quis gravar entrevista. Ele conta que a tradição envolve desde religiosidade a técnicas sofisticadas que passam de pai para filho.

    A estimativa do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é de 100 mil balões são soltos, a cada ano, no Brasil.

    Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo lideram a estatística, seguidos pelo Paraná.

    O problema é que se caem em áreas urbanas, podem incendiar moradias. Nas áreas de matas, destruir florestas inteiras. E em todo o céu, provocar acidentes com aviões ou outras aeronaves.

    A situação se agrava no período de festas juninas, quando cresce o número de balões nos céus ao mesmo tempo em que a vegetação está mais seca.

    Foi em agosto do ano passado, por exemplo, que um balão provocou o incêndio que consumiu mais da metade do Parque do Juquery, na região metropolitana de São Paulo […]

    A polícia ambiental chegou aos responsáveis e eles podem pagar caro, como contou o comandante do Pelotão Ambiental da Polícia Militar de São Paulo, o tenente Daniel Pires.

    Só esse ano, entre janeiro e abril, 48 pessoas foram presas por soltar balões no estado de São Paulo. As multas chegaram a quase R$ 4 milhões.

    Mas o tenente acredita que a cultura dos balões tem encontrado cada vez mais resistência.

    Para quem avista balões soltos pelo céu, a recomendação é avisar a polícia pelo número 190.

 

Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/geral/audio/2022-05/autoridades-alertam-para-risco-de-baloes>. Acesso em: 05 de maio de 2022.

 

Questões

Questão 1 – O texto acima é:

(     ) um conto.

   ) uma notícia.

(     ) um artigo de opinião.

 

Questão 2 – Em “Mas numa busca rápida pela internet é possível descobrir confrarias inteiras que exaltam a tradição.”, a que tradição o texto se refere?

 

Questão 3 – Releia:

“[…] apesar de promoverem como cultura, as pessoas que mantêm essa tradição perigosa não gostam de se expor.”

Por que, segundo o texto, os adeptos da prática de soltar balões “não gostam de se expor”?

 

Questão 4 – O texto expõe uma possível consequência da queda de um balão nas áreas de matas. Assinale essa possível consequência:

(     ) “incendiar moradias”.

(     ) “destruir florestas inteiras”.

(     ) “provocar acidentes com aviões ou outras aeronaves”.

 

Questão 5 – Observe:

“A situação se agrava no período de festas juninas […]”

Cite um verbo que poderia substituir “se agrava” nesse segmento do texto:

 

Questão 6 – Identifique o fragmento que apresenta a soma de fatos:

(     ) “Balões livres, não tripulados e que precisam de fogo para voar.”

(     ) “[…] 48 pessoas foram presas por soltar balões no estado de São Paulo.”

(     ) “Para quem avista balões soltos pelo céu, a recomendação é avisar a polícia […]”

 

 

Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.

Denyse Lage Fonseca:
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