Interpretação de texto: O Dia da Ventania – 6º ano

    Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do sexto ano do ensino fundamental, sobre uma onça e um coelho. Segundo o narrador, a onça não via a hora de pegar o coelho… Desse modo, prometeu que na primeira oportunidade o pegaria… Mas, o coelho é um bicho muito esperto, não é verdade? Por isso, pensou em um plano para se livrar das garras da onça… Qual é o plano dele, hein? Será que deu certo? Vamos descobrir o desenrolar dessa história? Para tal, leia com atenção o texto O Dia da Ventania! Depois, responda às variadas questões interpretativas propostas!

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ESCOLA:                                                                     DATA:

PROF:                                                                          TURMA:

NOME:

Leia com atenção o texto. Em seguida, responda às questões interpretativas propostas:

O Dia da Ventania

    A onça tinha prometido pegar o coelho na primeira oportunidade.

    O coelho, que era muito esperto, imaginou um plano para acabar com a perseguição. Viu que a onça se aproximava e começou o seu planinho. Pegou o facão e pôs-se a juntar cipós, apressado e ansioso.

    A onça achou aquilo muito estranho e perguntou:

    – Pra que um coelho como você precisa de tanto cipó?

    – Pois não sabe, comadre onça? Acontece que Tupã está furioso com todos os bichos da floresta e vai mandar um castigo terrível! Logo mais começa o Dia da Ventania Final!

    – Dia da Ventania Final?! – espantou-se a onça.

    – O que é isso?

    – Isso é que vai ventar como nunca antes ventou no mundo. Tanto que nenhum bicho conseguirá ficar de pé na terra. Vai tudo pelos ares!

    – Que horror! – horrorizou-se a burra da onça. – E o que é que se pode fazer?

    – Quem não for bobo tem de pedir para alguém amarrá-lo bem amarrado numa árvore bem grossa. Eu estou juntando estes cipós aqui e vou correndo pra casa amarrar todos os meus filhinhos!

    A onça estava apavorada:

    – Me ajude, amigo coelho! Não quero ser levada pela ventania. Me amarre primeiro!

    – Desculpe, comadre onça, mas não posso. Tenho de ir correndo pra casa e amarrar meus filhinhos.

    – Não faça isso comigo, compadre coelho, por favor! Me amarre!

    A onça tanto insistiu que o coelho, depois de fingir que recusava, só pra disfarçar, acabou “concordando”. Amarrou a danada da onça muito bem amarrada, com uma porção de cipós, na árvore mais forte da floresta!

    E foi feliz para casa, deixando a burra da onça muito bem amarradinha e muito satisfeita, à espera da ventania que nunca haveria de aparecer…

Disponível em: <http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/>.

 Questões

Questão 1 – Identifique o fato que motivou a história “O Dia da Ventania”:

(     ) a promessa da onça de pegar o coelho.

(     ) o desejo da onça de ser amarrada com cipós.

(     ) o plano do coelho para se livrar da perseguição da onça.

Questão 2 – “A onça achou aquilo muito estranho […]”. O que a onça achou estranho?

R:

Questão 3 – O coelho explica à onça que “Tupã está furioso com todos os bichos da floresta e vai mandar um castigo terrível!”. A que castigo o coelho se refere?

R:

Questão 4 – Segundo a história, o coelho disse à onça, num primeiro momento, que não poderia amarrá-la. Aponte o argumento que ele usou para essa disfarçada recusa:

R:

Questão 5 – No segmento “– Desculpe, comadre onça, mas não posso.”, o coelho disse a expressão destacada para se dirigir à onça. Por isso, essa expressão é chamada de:

(     ) sujeito.

(     ) aposto.

(     ) vocativo.

Questão 6 – Na parte “– Não faça isso comigo, compadre coelho, por favor! Me amarre!”, a onça:

(     ) adverte o coelho.

(     ) ordena ao coelho.

(     ) implora ao coelho.

Questão 7 – Tendo em vista o desenrolar da história, aponte o adjetivo que pode definir o coelho:

(     ) astuto.

(     ) negligente.

(     ) inconsequente.

Questão 8 – Os travessões foram empregados na história para:

(     ) anunciar as falas dos personagens.

(     ) assinalar o início das falas dos personagens.

(     ) indicar uma pausa nas falas dos personagens.

Por Denyse Lage Fonseca

Graduada em Letras e especialista em educação a distância.