Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do sétimo ano do ensino fundamental, sobre o bagrinho. Cuidado ao pisar em qualquer poça aparentemente sem vida, ela pode ser a morada de alguns animados, como o bagrinho! Vamos conhecer essa espécie de peixe, que é muito difícil de ser encontrada? Então, leia o texto “Não pise na poça!” Em seguida, responda às variadas questões interpretativas propostas!
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Leia com atenção o texto abaixo. Em seguida, responda às questões propostas:
Não pise na poça!
Opa! Cuidado ao pisar em qualquer poça aparentemente sem vida, ela pode ser a morada de alguns animados, como o bagrinho! Para se ter uma ideia, esse peixe é tão raro que apenas um exemplar dessa espécie, coletado em 1940, na bacia do rio Ribeira do Iguape, em São Paulo, era conhecido pelos pesquisadores. Em 2007, porém, uma nova população foi descoberta em um pequeno córrego na mesma região.
Mas o que torna essa espécie de bagrinho tão difícil de ser encontrada, a ponto de ser considerada em extinção? Em primeiro lugar, ele tem preferência por riachos pequenos e rasos, pequenas poças que podem ser facilmente poluídas. Outro problema é que geralmente esses córregos são encontrados em matas de planície na região da Mata Atlântica e a maior parte do que sobrou do bioma está nas montanhas, onde a espécie naturalmente não ocorre.
Os bagrinhos precisam de riachos preservados para morar e da vegetação em volta também, pois ela evita que a temperatura da água fique muito alta nos dias quentes e impede a entrada de areia e lama na água.
O Listrura camposi mora em um pequeno córrego de águas claras com aproximadamente um metro de largura e apenas dez centímetros de profundidade e muitas folhas que caíram da vegetação. O pequeno peixe usa essas folhas mortas para se esconder, podendo, até mesmo, se enterrar no fundo do riacho quando se sente ameaçado. Ali, ele se alimenta de pequenos invertebrados, como alguns insetos que podem cair na água.
A conservação da natureza faz toda a diferença para qualquer espécie de ser vivo, seja para uma planta, um bagrinho e até mesmo para nós, humanos. Pense nisso!
Sergio Maia Q. Lima, Jean Carlos Miranda e Leandro Villa-Verde. Revista “Ciência Hoje das Crianças”. Edição 264. Disponível em: <http://capes.cienciahoje.org.br>.
Questões
Questão 1 – Na passagem “[…] esse peixe é tão raro que apenas um exemplar dessa espécie […]”, o termo sublinhado foi empregado para:
( ) definir uma característica do peixe bagrinho.
( ) intensificar uma característica do peixe bagrinho.
( ) complementar uma característica do peixe bagrinho.
Questão 2 – Releia este fragmento do texto:
“Opa! Cuidado ao pisar em qualquer poça aparentemente sem vida, _________ ela pode ser a morada de alguns animados, como o bagrinho!”
Tendo em vista a relação de sentido estabelecida no fragmento acima, o espaço poderia ser preenchido com:
( ) “mas”.
( ) “pois”.
( ) “portanto”.
Questão 3 – No segmento “Os bagrinhos precisam de riachos preservados para morar […]”, a parte grifada indica:
( ) condição.
( ) finalidade.
( ) consequência.
Questão 4 – A expressão Listrura camposi aparece em itálico, porque:
( ) é pouco conhecida.
( ) é de origem estrangeira.
( ) está escrita incorretamente.
Questão 5 – Segundo o texto, “Ali, ele se alimenta de pequenos invertebrados, como alguns insetos que podem cair na água.”, o vocábulo destacado retoma:
( ) “nas montanhas”.
( ) “em um pequeno córrego de águas claras”.
( ) “no fundo do riacho”.
Questão 6 – Os autores encerram o texto com:
( ) um dado alarmante.
( ) um convite à reflexão.
( ) uma hipótese sobre o assunto abordado.
Questão 7 – O texto “Não pise na poça!” desempenha função:
( ) didática.
( ) científica.
( ) jornalística.
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.