Atividade de interpretação de texto, sobre a lenda da vitória régia, destinada aos estudantes do sétimo ano.
Você pode baixar esta atividade de português em modelo editável do Word, pronta para impressão em PDF e também a atividade respondida.
Faça o download desta interpretação em:
- Word: Interpretação de texto: A lenda da Vitória-Régia – 7º ano – Modelo editável
- PDF: Interpretação de texto: A lenda da Vitória-Régia – 7º ano – Pronta para imprimir
- Gabarito: Interpretação de texto: A lenda da Vitória-Régia – 7º ano – Com respostas
ESCOLA: DATA:
PROF: TURMA:
NOME:
Leia a lenda:
A vitória-régia
Era uma noite de luar. As estrelas brilhavam no céu como diamantes. E a lua iluminava a terra com seus raios prateados. Um velho cacique contava às crianças as histórias maravilhosas de sua tribo. Ele era também feiticeiro e conhecia todos os mistérios da natureza. Um dos curumins que o ouviam, perguntou ao velho de onde vinham as estrelas que luziam no céu. E o cacique respondeu:
— Eu as conheço todas. Cada estrela é uma índia que se casou com a lua. Não sabiam? A lua é um guerreiro belo e forte. Nas noites de luar, ele desce à terra para se casar com uma índia. Aquela estrela que estão vendo é Nacaíra, a índia mais formosa da tribo dos Maués. A outra é Janã, a flor mais graciosa da tribo dos Aruaques. A respeito disso, vou contar a vocês uma história que aconteceu , há muitos anos, em nossa tribo.
Havia, entre nós, uma índia jovem e bonita, chamada Naiá. Sabendo que a lua era um guerreiro belo e poderoso, Naiá por ele se apaixonou. Por isso, recusou as propostas de casamento que lhe fizeram os jovens mais fortes e bravos de nossa tribo.
Todas as noites, Naiá ia para a floresta e ficava admirando a lua com seus raios prateados. Às vezes, ela saía correndo através da mata, para ver se conseguia alcançar a lua com seus braços. Mas esta continuava sempre afastada e indiferente, apesar dos esforços da índia para atingi-la.
Uma noite, Naiá chegou à beira de um lago. Viu nele, refletida, a imagem da lua. Ficou radiante! Pensou que era o guerreiro branco que amava. E, para não perdê-lo, lançou-se nas águas profundas do lago. Coitada! Morreu afogada.
Então a lua, que não quisera fazer de Naiá uma estrela do céu, resolveu torná-la uma estrela das águas. Transformou o corpo da índia numa flor imensa e bela. Todas as noites, essa flor abre suas pétalas enormes, para que a lua ilumine sua corola rosada.
Sabem qual flor é essa? É a vitória-régia!
SANTOS, Theobaldo Miranda. Lendas e mitos do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.
Atividades
Questão 1 – Quem conta a lenda e por qual motivo o fez?
Questão 2 – A lenda tem por objetivo explicar o surgimento:
a) das estrelas
b) da lua
c) da tribo dos aruaques
d) da vitória-régia
Questão 3 – Pode-se inferir sobre o gênero “lenda”, exceto:
a) Há o predomínio na lenda de sequências narrativas.
b) Explica-se o surgimento de algo à luz da ciência.
c) Trata-se de um texto que faz parte da tradição popular.
d) Utiliza-se uma linguagem mais poética na construção da história.
Questão 4 – Relacione o ser à característica a ele atribuída:
- Lua
- Cacique
- Índia Naiá
- Índia Nacaíra
- Jovens de nossa tribo
- Índia Janã
- A flor vitória-régia
______ bravos
______ bela
______ graciosa
______ velho
______ bonita
______ forte
______ formosa
Questão 5 – Identifique a ideia expressa, no contexto da lenda, pelas palavras sublinhadas a seguir:
a) “Ele era também feiticeiro e conhecia todos os mistérios da natureza”.
b) “Por isso, recusou as propostas de casamento que lhe fizeram os jovens mais fortes e bravos de nossa tribo.”
c) “Mas esta continuava sempre afastada e indiferente, apesar dos esforços da índia para atingi-la”.
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.
3 comentários
Obrigada pelas atividades. Muito me ajudaram.
boa noite. Está correto o enunciado da questão 1?
Boa noite, Rosana!
Sim, estão correto, atendendo ao propósito de exigir a identificação do narrador da lenda da Vitória-Régia, bem como a identificação do motivo que levou o narrador a contá-la!
Muito obrigada pela presença no “Acessaber”!
Volte sempre!
Denyse