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Interpretação de texto: Lenda do chimarrão – 7º ano

por Denyse Lage Fonseca

    Atividade de interpretação de texto, dirigida aos alunos do sétimo ano, do texto Lenda do chimarrão. Trata-se da história de um cacique guarani que andava triste, pois a sua única filha queria se casar com um jovem guerreiro. Com isso, ela se mudaria para longe… Ele ficaria sozinho para sempre? Quer saber a continuidade dessa lenda? Então, leia-a e, em seguida, responda às questões interpretativas aqui presentes!

    Você pode baixar esta atividade de português em modelo editável do Word, pronta para impressão em PDF e também a atividade respondida.

 

 

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ESCOLA:                                                          DATA:

PROF:                                                              TURMA:

NOME:   

Leia:

Erva-mate

    Um cacique guarani, considerado o mais sábio da tribo, andava infeliz. Caá-yari, única filha, queria se casar com um jovem guerreiro. Não iria mais morar com o velho pai e, para acompanhar o marido, viveria longe. Como não teria a filha a seu lado nos anos que lhe restavam, o cacique rezou pedindo um companheiro para as horas de solidão. Tupã ouviu a prece e mostrou para o índio um erval, com árvore de folhas muito verdes e lustrosas. Ensinou a colher, secar, torrar e moer essas folhas. E assim nasceu a erva-mate. Servido com água quente, o pó forneceu uma bebida de gosto agradável.

    Tupã também ensinou o cacique a cortar um porongo em forma de cuia para acomodar a erva e a fazer um canudo de taquara trançada numa ponta para sorver o líquido quente. O mate e o apetrecho para tomar o chimarrão nasceram juntos. No decorrer dos séculos, os gaúchos substituíram as taquarinhas pelas bombas de metal e criaram enfeites para as cuias.

    O velho guerreiro recebeu de Tupã o melhor companheiro que poderia imaginar. Quando ia se sentir só, preparava um mate amargo. Caá-yari pôde casar e acompanhar o marido, mas seu carinho pelo pai a transformou na protetora de todos os ervais do Rio Grande do Sul.

    Até hoje, os gaúchos apreciadores de erva-mate juram que, nas horas de solidão e tristeza, o chimarrão é o amigo e conselheiro. Faz bem para a saúde do corpo e da alma, ninguém pode negar. Nas rodas de galpão, anima a conversa e mantém todo mundo alegre.

URBIM, Carlos. “O negrinho do pastoreiro e outras lendas gaúchas”. Porto Alegre: RBS Publicações, 2004.

 

Questões

Questão 1 – Quem conta a história acima?

a) um cacique guarani.

b) Caá-yari, única filha do cacique guarani.

c) Tupã.

d) o narrador-observador.

 

Questão 2 – Segundo o texto, um cacique guarani andava infeliz. Por quê?

 

 

Questão 3 – Diante da situação de infelicidade, o cacique guarani tomou uma atitude para resolver o seu problema. Identifique-a:

a) proibiu a filha de se casar.

b) decidiu que moraria com a sua filha.

c) rezou ao deus Tupã, pedindo um companheiro.

d) aprendeu a cultivar a erva-mate.

 

Questão 4 – O problema do cacique guarani começou a ser resolvido quando o deus Tupã:

a) “ouviu a prece e mostrou para o índio um erval”.

b) “ensinou a colher, secar, torrar e moer essas folhas”.

c) “nasceu a erva-mate”.

d) “ensinou o cacique a cortar um porongo em forma de cuia”.

 

Questão 5 – Ao final da história, o cacique guarani conseguiu o que desejava? Conte:

 

Questão 6 – Assinale a frase em que a expressão sublinhada se refere ao cacique guarani:

a) “[…] queria se casar com um jovem guerreiro.”

b) “Como não teria a filha a seu lado nos anos […]”

c) “[…] um companheiro para as horas de solidão.”

d) “Caá-yari pôde casar e acompanhar o marido, mas seu carinho […]”

 

Questão 7 – Na passagem “Como não teria a filha a seu lado nos anos que lhe restavam […]”, o termo “Como” introduz:

a) uma exemplificação.

b) uma comparação.

c) uma causa.

d) uma conclusão.

 

Questão 8 – O texto lido é do gênero “lenda”. Por isso, podemos concluir que ele atende ao propósito de:

a) explicar o surgimento do chimarrão.

b) narrar uma história de amor.

c) destacar a importância do chimarrão para a saúde.

d) ensinar o preparo do chimarrão.

 

 

Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.

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