Interpretação de texto: Árvores centenárias – 5º ano

    Atividade de interpretação de texto, voltada para os alunos do quinto ano do ensino fundamental, sobre árvores centenárias. Por que elas vivem tanto, hein? Vamos descobrir? Então, leia com atenção o texto! Depois, responda às variadas questões interpretativas propostas!

    Você pode baixar esta atividade de compreensão de texto em modelo editável do Word, pronta para impressão em PDF e também a atividade com respostas.

 

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ESCOLA:                                                          DATA:

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Você sabia que algumas árvores vivem centenas e até milhares de anos?

    Viver centenas ou milhares de anos é possível. Ao menos, para certas árvores! Espécies como Pinus longaeva e Pinus aristata, típicas da Califórnia, nos Estados Unidos, podem sobreviver até nove mil anos. Já o cedro-rosa, o jacarandá-da-baía, o jatobá e o jequitibá-rosa são exemplos de árvores centenárias encontradas no Brasil.

    Mas por que essas árvores vivem tanto tempo? Em comum, elas têm uma característica: são árvores de crescimento lento. Elas demoram a crescer porque produzem uma madeira de alta densidade, ou seja, uma madeira mais dura, mais compacta, que leva mais tempo para ser formada do que uma madeira menos densa e, portanto, menos compacta.

    As árvores centenárias brasileiras, como o cedro-rosa, o jacarandá-da-baía e a araucária têm madeiras bastante compactas e vivem cerca de 500 anos ou mais […] Mas como os cientistas conseguem definir a idade de árvores como essas

    Para tanto, eles precisam apenas retirar um cilindro com cerca de um centímetro de diâmetro do tronco, utilizando uma ferramenta especial, parecida com um saca-rolhas, e contar o número de anéis que ela apresenta. Esses anéis são formados pelo crescimento radial da árvore, isto é, do centro para fora. Geralmente, um anel aparece por ano nas espécies de países temperados. Assim, uma árvore como Pinus longaeva, com nove mil anos de idade, teria nove mil anéis! Já no caso de espécies de clima tropical, como as do Brasil, os anéis nem sempre são anuais, sendo mais complicado interpretá-los.

    Sabendo qual a idade de uma árvore, os cientistas podem descobrir, por exemplo, quais mudanças o clima da Terra sofreu ao longo dos anos. Afinal, em épocas em que o clima é mais quente e chuvoso, os anéis formados no tronco das árvores são mais largos do que os que aparecem em períodos de temperaturas mais baixas e de menos chuva. Não é curioso?

Marcus A. Nadruz Coelho e Cláudia Franca Barros.
Revista “Ciência Hoje das Crianças”. Edição 173.
Disponível em: <http://capes.cienciahoje.org.br>.

 

Questões

Questão 1 – Identifique o objetivo do texto:

(     ) explicar algo.

(     ) contar uma história.

(     ) fazer uma recomendação.

 

Questão 2 – O ponto de exclamação foi usado depois do trecho, “Viver centenas ou milhares de anos é possível. Ao menos, para certas árvores!”, para exprimir em relação ao fato:

(     ) o sentimento de alívio.

(     ) o sentimento de medo.

(     ) o sentimento de admiração.

 

Questão 3 – Na passagem “[…] são exemplos de árvores centenárias encontradas no Brasil.”, a que árvores o texto se refere?

 

 

Questão 4 – No segmento “Elas demoram a crescer porque produzem uma madeira de alta densidade […]”, o termo destacado poderia ser substituído por:

(     ) “mas”.

(     ) “pois”.

(     ) “por isso”.

 

Questão 5 – Em “As árvores centenárias brasileiras, como o cedro-rosa, o jacarandá-da-baía e a araucária têm madeiras bastante compactas […]”, o vocábulo grifado:

(     ) define.

(     ) intensifica.

(     ) complementa.

 

Questão 6 – No trecho abaixo, há uma palavra que indica modo. Sublinhe-a:      

 “Mas como os cientistas conseguem definir a idade de árvores como essas?”

 

Questão 7 – Segundo o texto “[…] uma árvore como Pinus longaeva, com nove mil anos de idade, teria nove mil anéis!”. Assinale o motivo:

(     ) “Esses anéis são formados pelo crescimento radial da árvore, isto é, do centro para fora.”

(     ) “Geralmente, um anel aparece por ano nas espécies de países temperados.”

(     ) “[…] os anéis nem sempre são anuais, sendo mais complicado interpretá-los.”

 

Questão 8 – No fragmento “Não é curioso?”, os autores dirigem-se diretamente ao leitor para expressar:

(     ) uma opinião.

(     ) uma suposição.

(     ) uma orientação. 

 

 

Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.

Denyse Lage Fonseca:
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