Atividade de português, dirigida aos alunos do nono ano do ensino fundamental, visa ao estudo dos verbos no pretérito. Pretérito perfeito, imperfeito ou mais-que-perfeito? Você sabe a diferença? Vamos aprender? As questões propostas são com base no reflexivo texto Estranha é a cabeça das pessoas, escrito por Ignácio de Loyola Brandão.
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Estranha é a cabeça das pessoas
Uma vez, em São Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrível. Na época da floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum, ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores, esquecíamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, do cimento, os elementos característicos desta cidade. Percebi certo dia que a árvore começava a morrer. Secava lentamente, até que amanheceu inerte, sem uma folha. É um ciclo, ela renascerá, comentávamos no bar ou na padaria. Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que analisasse a árvore, e o técnico concluiu: fora envenenada. Surpresos, nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios de suspeitas, fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma, os olhos brilhando, agressivos e irritados:
– Matei mesmo essa maldita árvore.
– Por quê?
– Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas.
Um choque, espanto.
Ignácio de Loyola Brandão. “Manifesto verde”. São Paulo, Global.
Questões
Questão 1 – “Uma vez, em São Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrível”. O verbo no pretérito “morei” compõe uma frase dita:
a) pela vizinha de meia-idade.
b) pelo técnico do Instituto Botânico.
c) pelo narrador-personagem do texto.
d) por um vizinho do narrador-personagem.
Questão 2 – O verbo no pretérito sublinhado retoma a “árvore incrível” em:
a) “[…] enchia a calçada de cores.”
b) “[…] ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores […]”
c) “[…] esquecíamos o cinza que nos envolvia […]”
d) “[…] e vinha do asfalto, do concreto, do cimento […]”
Questão 3 – “Percebi certo dia que a árvore começava a morrer”. Aponte o verbo no pretérito que substitui, com precisão, o verbo que introduz esse período do texto:
a) Vi
b) Notei
c) Entendi
d) Deduzi
Questão 4 – No trecho “Secava lentamente, até que amanheceu inerte, sem uma folha”, o verbo evidenciado indica, em relação ao momento da fala, um fato:
a) previsível
b) concluído
c) hipotético
d) contínuo
Questão 5 – Leia atentamente as orações e, em seguida, sublinhe os verbos no tempo pretérito que as compõem:
a) “Pedi ao Instituto Botânico que […]”
b) “Cheios de suspeitas, fomos até ela […]”
c) “[…] e ela respondeu com calma, os olhos brilhando […]”
d) “– Matei mesmo essa maldita árvore.”
Questão 6 – Os verbos, sublinhados nas orações acima, foram flexionados no pretérito:
a) imperfeito
b) perfeito
c) mais-que-perfeito
d) futuro do pretérito
Questão 7 – Identifique a passagem do texto em que se registra o emprego de um verbo no pretérito mais-que-perfeito. Em seguida, grife-o:
R:
Questão 8 – Há o predomínio no texto de sequências do tipo:
a) expositivo
b) argumentativo
c) descritivo
d) narrativo
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.