Atividade de português, focada nos alunos do nono ano do ensino fundamental, sobre as conjunções subordinativas. Sabia que elas ligam orações dependentes entre si? Vamos analisar os efeitos de sentido gerados pelas conjunções subordinativas no interessante texto Você sabia que os peixes não piscam? Então, responda às variadas questões propostas!
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Leia com atenção o texto. Em seguida, responda às questões propostas:
Você sabia que os peixes não piscam?
Ai! Um cisco no olho. Pisca, pisca, pisca. Parou de coçar? Piscar pode ser uma boa forma de resolver incômodos passageiros, ou até de fazer charme – pelo menos para nós, humanos. Outros animais, como cachorros, gatos e aves, também piscam. Mas os peixes não. Você sabe por quê?
Bom, primeiro você precisa entender para que nós – e os cachorros, os gatos, as aves etc. – piscamos. Fechar as pálpebras é um movimento importante para manter o olho lubrificado e limpo. Como o ar é muito mais seco do que nossos olhos, eles facilmente ressecariam se ficassem abertos o tempo todo. Assim, as pálpebras têm a função de, de tempos em tempos, fechar os olhos e espalhar as lágrimas pela sua superfície.
Se a principal função da pálpebra é manter os olhos úmidos e limpos, você já deve ter sacado que os peixes têm outra solução para isso: eles vivem na água, ué! Seus olhos estão o tempo todo limpos e lubrificados, e tudo o que eles precisam fazer para isso é nadar. Não há necessidade de uma estrutura especial como a pálpebra.
Aliás, a maior parte dos peixes nem tem pálpebras e, até mesmo, dorme de olhos abertos. Outros, como tubarões e arraias, têm pálpebras pequenas, que não chegam a cobrir totalmente os olhos e não piscam.
Alguns tubarões, porém, apresentam uma membrana chamada nictitante, que cobre totalmente os olhos quando alguma coisa chega muito perto – mais ou menos como nossas pálpebras se fecham quando um objeto se aproxima rapidamente de nós. Isso é muito importante, já que esses tubarões se alimentam de outros peixes, muitas vezes cheios de espinhos, e animais como lagostas, que têm antenas longas e resistentes. Sem a membrana, os tubarões poderiam ter seus olhos perfurados em plena caçada!
Outros tubarões, como o famoso tubarão-branco, não têm a membrana nictitante, mas são capazes de virar seus olhos. Fazendo isso, o que fica visível é a parte de trás de seus olhos, que é bem mais dura e resistente. Quando a situação de risco termina, o tubarão retorna seus olhos à posição normal.
Roberta Bonaldo. Revista “Ciência Hoje das Crianças”. Edição 245. Disponível em: <http://capes.cienciahoje.org.br>.
Questões
Questão 1 – As conjunções subordinativas ligam orações dependentes entre si. Identifique a passagem em que a conjunção destacada é subordinativa:
( ) “[…] uma boa forma de resolver incômodos passageiros, ou até de fazer charme […]”
( ) “[…] precisa entender para que nós – e os cachorros, os gatos, as aves etc. – piscamos.”
( ) “Alguns tubarões, porém, apresentam uma membrana chamada nictitante […]”
Questão 2 – Na passagem identificada acima, a conjunção subordinativa introduz:
( ) uma ressalva.
( ) uma finalidade.
( ) uma alternativa.
Questão 3 – O termo “como” é uma conjunção que exprime uma causa no segmento:
( ) “Outros animais, como cachorros, gatos e aves, também piscam.”
( ) “Como o ar é muito mais seco do que nossos olhos, eles facilmente […]”
( ) “[…] mais ou menos como nossas pálpebras se fecham quando um objeto […]”
Questão 4 – No fragmento “[…] eles facilmente ressecariam se ficassem abertos o tempo todo.”, a autora empregou a conjunção subordinativa “se” para exprimir:
( ) uma conclusão.
( ) uma suposição.
( ) uma concessão.
Questão 5 – No segmento “Isso é muito importante, já que esses tubarões se alimentam de outros peixes […]”, a conjunção subordinativa sublinhada indica:
( ) um fato que é a causa do fato anterior.
( ) um fato que se contradiz com o fato anterior.
( ) um fato que é a consequência do fato anterior.
Questão 6 – Cite conjunções subordinativas que poderiam ocupar o lugar da conjunção “já que” no segmento acima:
R.
Questão 7 – Sublinhe, no fragmento abaixo, a conjunção subordinativa que estabelece entre os fatos uma relação de tempo:
“Quando a situação de risco termina, o tubarão retorna seus olhos à posição normal.”
Por Denyse Lage Fonseca – Graduada em Letras e especialista em educação a distância.