Atividade de interpretação, dirigida aos alunos do sétimo ano, do texto Onde mora a felicidade. Trata-de uma resenha do livro Paulina, escrito por Maria Eugenia. A autora do texto nos apresenta Paulina, para quem a infância não é a fase mais feliz da vida… Por que será, hein? Ficou curioso (a)? Então, não deixe de ler a resenha, em que a autora, além de comentar a obra, partilha experiências pessoais com relação ao assunto “felicidade”! Em seguida, responda às questões interpretativas!
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ESCOLA: DATA:
PROF: TURMA:
NOME:
Interpretação de texto
Leia:
Onde mora a felicidade
“Dizem que a infância é o período mais feliz da vida. Não para Paulina.”
É assim que começa o gracioso e tocante livro Paulina, escrito e ilustrado por Maria Eugenia. Perdi as contas de quantas vezes já ouvi essa frase: “A infância é o período mais feliz da vida”. E, toda vez que escuto, lembro bem de um dia quando eu era criança e estava bem triste. Não me recordo o que me fez ficar triste, mas lembro da sensação e das palavras que brotaram no meu pensamento e foram ditas diretamente para a parede: “Não sei porque dizem que a infância é o período mais feliz da vida. Todo mundo acha que criança não tem problema. Quando eu crescer, eu vou me lembrar bem disso e não achar que criança não sofre”. Pois é. Lembrei. E me lembro toda vez que ouço essa mesma frase. Foi como uma promessa para nunca ser injusta com uma criança.
Então, quando li o comecinho de Paulina, senti o coração batendo rapidinho. Que coisa bacana alguém ter feito uma história assim. E quer saber? Queria que Paulina tivesse existido quando era criança. Porque eu teria descoberto com o livro onde mora a verdadeira felicidade, coisa que só depois de muitos anos eu descobri.
No livro, Paulina estava triste. Sua mãe estava sempre brava. Seu pai foi embora. Ela teve de mudar para um apartamento. E, como se não pudesse piorar, seu cachorrinho não pôde ir com ela. Paulina chorou e chorou e chorou. Dormiu de tanto chorar. Então, descobriu um lugar onde todas as coisas boas estão: dentro dela própria. Foi assim que teve sonhos lindos e acordou feliz. Daquele dia em diante, descobriu como sempre transformar um dia ruim num dia ensolarado. Maria Eugenia, as crianças que um dia já se sentiram tristes vão agradecer por esse sábio conselho!
Aryane Cararo. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/blogs/estadinho/>.
Questões
Questão 1 – O texto acima é:
a) uma notícia
b) um conto
c) uma resenha
d) um artigo de opinião
Questão 2 – Quem expõe este pensamento?
“Dizem que a infância é o período mais feliz da vida. Não para Paulina”.
a) a narradora do livro “Paulina”.
b) a personagem Paulina.
c) a escritora Maria Eugenia.
d) a autora Aryane Cararo.
Questão 3 – Identifique a passagem em que a autora avalia o livro Paulina:
a) “É assim que começa o gracioso e tocante livro Paulina […]”
b) “Todo mundo acha que criança não tem problema.”
c) “No livro, Paulina estava triste.”
d) “Daquele dia em diante, descobriu como sempre transformar um dia ruim num dia ensolarado.”
Questão 4 – Assinale o fato que era constante na vida de Paulina:
a) “Sua mãe estava sempre brava.”
b) “Seu pai foi embora.”
c) “Ela teve de mudar para um apartamento”.
d) “Paulina chorou e chorou e chorou.”
Questão 5 – No terceiro parágrafo do texto, a autora busca convencer o público a ler o livro “Paulina”, por meio:
a) de dados científicos.
b) do relato de experiências pessoais.
c) do resumo do livro.
d) de dados sobre a escritora.
Questão 6 – A autora dialoga diretamente com a escritora do livro “Paulina” no fragmento:
Questão 7 – Pode-se afirmar que a autora do texto acima:
a) concorda com o pensamento de que “a infância é o período mais feliz da vida”.
b) concorda parcialmente com o pensamento de que “a infância é o período mais feliz da vida”.
c) discorda do pensamento de que “a infância é o período mais feliz da vida”.
d) é indiferente ao pensamento de que “a infância é o período mais feliz da vida”.
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.