Atividade de interpretação de texto, dirigida aos alunos do sétimo ano, do texto Lenda do chimarrão. Trata-se da história de um cacique guarani que andava triste, pois a sua única filha queria se casar com um jovem guerreiro. Com isso, ela se mudaria para longe… Ele ficaria sozinho para sempre? Quer saber a continuidade dessa lenda? Então, leia-a e, em seguida, responda às questões interpretativas aqui presentes!
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ESCOLA: DATA:
PROF: TURMA:
NOME:
Leia:
Erva-mate
Um cacique guarani, considerado o mais sábio da tribo, andava infeliz. Caá-yari, única filha, queria se casar com um jovem guerreiro. Não iria mais morar com o velho pai e, para acompanhar o marido, viveria longe. Como não teria a filha a seu lado nos anos que lhe restavam, o cacique rezou pedindo um companheiro para as horas de solidão. Tupã ouviu a prece e mostrou para o índio um erval, com árvore de folhas muito verdes e lustrosas. Ensinou a colher, secar, torrar e moer essas folhas. E assim nasceu a erva-mate. Servido com água quente, o pó forneceu uma bebida de gosto agradável.
Tupã também ensinou o cacique a cortar um porongo em forma de cuia para acomodar a erva e a fazer um canudo de taquara trançada numa ponta para sorver o líquido quente. O mate e o apetrecho para tomar o chimarrão nasceram juntos. No decorrer dos séculos, os gaúchos substituíram as taquarinhas pelas bombas de metal e criaram enfeites para as cuias.
O velho guerreiro recebeu de Tupã o melhor companheiro que poderia imaginar. Quando ia se sentir só, preparava um mate amargo. Caá-yari pôde casar e acompanhar o marido, mas seu carinho pelo pai a transformou na protetora de todos os ervais do Rio Grande do Sul.
Até hoje, os gaúchos apreciadores de erva-mate juram que, nas horas de solidão e tristeza, o chimarrão é o amigo e conselheiro. Faz bem para a saúde do corpo e da alma, ninguém pode negar. Nas rodas de galpão, anima a conversa e mantém todo mundo alegre.
URBIM, Carlos. “O negrinho do pastoreiro e outras lendas gaúchas”. Porto Alegre: RBS Publicações, 2004.
Questões
Questão 1 – Quem conta a história acima?
a) um cacique guarani.
b) Caá-yari, única filha do cacique guarani.
c) Tupã.
d) o narrador-observador.
Questão 2 – Segundo o texto, um cacique guarani andava infeliz. Por quê?
Questão 3 – Diante da situação de infelicidade, o cacique guarani tomou uma atitude para resolver o seu problema. Identifique-a:
a) proibiu a filha de se casar.
b) decidiu que moraria com a sua filha.
c) rezou ao deus Tupã, pedindo um companheiro.
d) aprendeu a cultivar a erva-mate.
Questão 4 – O problema do cacique guarani começou a ser resolvido quando o deus Tupã:
a) “ouviu a prece e mostrou para o índio um erval”.
b) “ensinou a colher, secar, torrar e moer essas folhas”.
c) “nasceu a erva-mate”.
d) “ensinou o cacique a cortar um porongo em forma de cuia”.
Questão 5 – Ao final da história, o cacique guarani conseguiu o que desejava? Conte:
Questão 6 – Assinale a frase em que a expressão sublinhada se refere ao cacique guarani:
a) “[…] queria se casar com um jovem guerreiro.”
b) “Como não teria a filha a seu lado nos anos […]”
c) “[…] um companheiro para as horas de solidão.”
d) “Caá-yari pôde casar e acompanhar o marido, mas seu carinho […]”
Questão 7 – Na passagem “Como não teria a filha a seu lado nos anos que lhe restavam […]”, o termo “Como” introduz:
a) uma exemplificação.
b) uma comparação.
c) uma causa.
d) uma conclusão.
Questão 8 – O texto lido é do gênero “lenda”. Por isso, podemos concluir que ele atende ao propósito de:
a) explicar o surgimento do chimarrão.
b) narrar uma história de amor.
c) destacar a importância do chimarrão para a saúde.
d) ensinar o preparo do chimarrão.
Por Denyse Lage Fonseca
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.