Avaliação de português: Advérbios – 6º ano

    Avaliação de Português, indicada para estudantes do sexto ano do ensino fundamental, com atividades de leitura e interpretação de narrativa de aventura e exercícios  sobre advérbios.

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ESCOLA:                                                          DATA:

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NOME:     

Avaliação de Língua Portuguesa

1) Faça a leitura das tirinhas abaixo, em seguida,  classifique  os  advérbios grifados de acordo com o seguinte código:

Atenção faça a classificação dos advérbios na caixa de texto ao lado de cada tirinha.

A = advérbio de lugar

B = advérbio de tempo

C = advérbio de modo

D = advérbio de negação

E = advérbio de intensidade

F = advérbio de afirmação

 

Texto para as questões de 2 a 9

A criatura

    A tempestade tornava a noite ainda mais escura e assustadora. Raios riscavam o céu de chumbo e a luz azulada dos relâmpagos iluminava o vale solitário, penetrando entre as árvores da floresta espessa. Os trovões retumbavam como súbitos tiros de canhão, interrompendo o silêncio do cenário […]. Alimentadas pela chuva insistente, as águas do rio começavam a subir e a invadir as margens, carregando tudo o que encontravam no caminho. Barrancos despencavam e árvores eram arrancadas pela força da correnteza, enquanto o rio se misturava ao resto como se tudo fosse uma coisa só. Mas algo… ou alguém… ainda resistia. Agarrado desesperadamente a um tronco grosso que as águas levavam rio abaixo, um garoto exausto  e ferido lutava para se manter consciente e ter alguma chance de sobreviver. Volta e meia seus braços escorregavam e ele quase afundava, mas logo ganhava novas forças, erguia a cabeça e tentava inutilmente dirigir o tronco para uma das margens. De repente, no período de silêncio que se seguia a cada trovão, ele começou a ouvir um barulho inquietante, que ficava mais e mais próximo. Uma fumaça esquisita se erguia à frente, e ele então compreendeu: era uma cachoeira! […] um pulo desesperado, agarrou o ramo de uma árvore que ainda se mantinha de pé perto da margem e soltou o tronco flutuante, que seguiu seu caminho até a beira do precipício e nele mergulhou descontrolado. A tempestade prosseguia e cegava o garoto, o rio continuava seu curso feroz e a cachoeira rosnava  bem perto de onde ele estava. De repente, percebeu que a distância entre uma das margens e o galho em que se pendurava talvez pudesse ser vencida com um pulo. Deu um jeito de se livrar da camisa molhada, que colava em seu corpo e tolhia  seus movimentos. Respirou fundo para tomar coragem. Se errasse o pulo, seria engolido pela queda d’água… mas, se acertasse, estaria a salvo. Viu que não tinha outra saída e resolveu tentar. Tomou impulso e […]conseguiu alcançar a margem. […] Ficou de pé meio vacilante  e examinou o lugar em torno, tentando decidir para que lado ir. Foi quando ouviu um rugido horrível, que parecia vir de bem perto. Correu para o lado oposto, mas não foi longe. Logo se viu encurralado  em frente a um penhasco gigantesco, que barrava sua passagem. O rugido se aproximava cada vez mais. Estava sem saída. De um lado, o penhasco intransponível; de outro, uma fera esfomeada que o cercava pronta para atacar. Então, viu um buraco no paredão de pedra e se meteu dentro dele com rapidez. A fera o seguiu até a entrada da caverna, mas foi surpreendida. Com uma pedra grande que achou na porta da gruta, o garoto golpeou a cabeça do animal com toda a força que pôde e a fera cambaleou  até cair, desacordada. Já fora da caverna, ele examinou o penhasco que teria que atravessar antes que o bicho voltasse a si. […] Foi quando uma águia enorme passou voando bem baixo e o garoto a agarrou pelos pés, alçando voo com ela. Vendo-se no ar, olhou para baixo, horrorizado. Se caísse, não ia sobrar pedaço. Segurou com firmeza as compridas garras do pássaro e atravessou para o outro lado do penhasco. O outro lado tinha um cenário muito diferente. Para começar, era dia, e o sol brilhava num céu sem nuvens sobre uma pista de corrida cheia de obstáculos, onde se posicionavam motocicletas devidamente montadas por pilotos de macacão e capacete, em posição de largada. Apenas em uma das motos não havia ninguém. A águia deu um voo rasante sobre a pista, e o garoto se soltou quando ela passava bem em cima da moto desocupada. Assim que ele caiu montado, foi dado o sinal de largada. As motos aceleraram ruidosamente e partiram em disparada, enfrentando obstáculos como rampas, buracos e lamaçais. O páreo era duro, mas a motocicleta do garoto era uma das mais velozes. Logo tomou a dianteira, seguida de perto por uma moto preta reluzente, conduzida por um piloto de aparência soturna. […]Inclinando o corpo um pouco mais, o garoto conseguiu acelerar sua moto e aumentou a distância entre ele e o segundo colocado. Mas o piloto misterioso tinha uma carta na manga: num golpe rápido, fez sua moto chegar por trás e, com um movimento preciso, deu uma espécie de rasteira na moto do garoto. A motocicleta derrapou e caiu, rolando estrondosamente pelo chão da pista e levantando uma nuvem de poeira. O garoto rolou com ela e ambos se chocaram com violência contra uma montanha de terra, um dos últimos obstáculos antes da chegada.A moto negra ganhou a corrida, sob os aplausos da multidão excitada, e o garoto ficou desmaiado no chão. Com um sorriso vitorioso, Eugênio viu aparecer na tela as palavras FIM DE JOGO. Soltou o joystick e limpou na bermuda o suor da mão. […]

Laura Bergallo. A criatura. São Paulo: SM, 2005. p. 37-44. LEITURA 2 Romance de aventura

 

2) Podemos classificar esse texto como:

a) (   ) uma narrativa de ficção

b) (   ) uma narrativa de aventura

c) (   ) uma descrição

d) (   ) um conto

 

3) O personagem principal da história a quem também chamamos de protagonista é quem vivencia muitas aventuras. Em sua opinião, quem é o protagonista do texto acima? Explique.

 

 

4) Qual é o foco narrativo apresentado no texto?

a) (   ) primeira pessoa

b) (   ) terceira pessoa

 

5) Observe o trecho extraído do texto:” Num pulo desesperado, agarrou o ramo de uma árvore que ainda se mantinha de pé perto da margem e soltou o tronco flutuante, que seguiu seu caminho até a beira do precipício e nele mergulhou descontrolado…” Esse trecho apresenta narrador:

a) (   ) personagem

b) (   ) observador

 

6) O texto apresenta dois  cenários diferentes. Abaixo escreva (A) para descrições que representam o primeiro cenário e (B) para descrições que representam o segundo cenário. (1,0)

(   ) O piloto misterioso.

(   ) A tempestade tornava a noite ainda mais escura e assustadora.  

(   ) O sol brilhava.   

(   ) Raios iluminavam os céu e a luz do relâmpago iluminava o vale.  

(   ) garoto exausto  e ferido lutava para se manter consciente.   

(    ) As motos enfrentavam obstáculos.   

 

7) Classifique os advérbios destacados nos trechos abaixo.

a) ”Apenas em uma das motos não havia ninguém.”

(   )  advérbio de modo

(   ) advérbio de negação

 

b) ” A tempestade tornava a noite ainda mais escura e assustadora.”

(   )  advérbio de modo

(   ) advérbio de intensidade

 

c) “Agarrado desesperadamente a um tronco grosso.”

(   )  advérbio de modo

(   ) advérbio de intensidade

 

d) ” As motos aceleraram ruidosamente.”

(   )  advérbio de modo

(   ) advérbio de intensidade

 

8) Observe os trechos abaixo: 

I.“De repente, no período de silêncio que se seguia a cada trovão, ele começou a ouvir um barulho inquietante.” Nesse trecho a palavra de repente é uma locução adverbial

II.” A motocicleta derrapou e caiu, rolando estrondosamente pelo chão.” Nesse trecho temos o advérbio de modo estrondosamente.

III.” Logo tomou a dianteira.” Nesse trecho a palavra logo é um advérbio de tempo.

Assinale a alternativa correta:

a) (   )Todas as alternativas estão corretas.

b) (   )Somente a alternativa I está correta.

c) (   ) Somente a alternativa II está correta.

d) (   ) Somente a alternativa III está correta.

 

9) Descreva o desfecho, ou seja, o fim da narrativa “ A criatura”.

 

10) Agora é sua vez de escrever uma narrativa de aventura. Eu já iniciei o texto você deverá continuá-la e dar um final surpreendente. Não esqueça do título. Seu texto deverá conter de 15 a 20 linhas.

 

    Em uma pequena ilha morava um menino muito inteligente que gostava de viver aventuras. Todos os dias ele e seus amigos ________, ________, ______ saiam pela ilha em busca de aventuras. Certo  dia…

 

 

 

Por Rosiane Fernandes Silva
Graduada em Letras

 

 

Rosiane Fernandes:
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