Interpretação de texto: Lenda das Cataratas – 8º ano

    Atividade de interpretação, dirigida aos alunos do oitavo ano, da Lenda das Cataratas. Quer saber como surgiram as Cataratas do Iguaçu na visão dos índios? Então, não deixe de ler o texto e, na sequência, responder às questões interpretativas propostas!

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ESCOLA:                                                          DATA:

PROF:                                                              TURMA:

NOME:   

Leia:

Lenda das Cataratas

    Conta-se que os índios Caigangues, habitantes das margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M’Boy, um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã. Igobi, o cacique dessa tribo, tinha uma filha chamada Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava.

    Devido à sua beleza, Naipi era consagrada ao deus M’Boy, passando a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.

    No dia da festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo, arrastada pela correnteza. Quando M’Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então as entranhas da terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.

    Envolvidos pelas águas, a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas.

    Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira, acha-se a entrada de uma gruta sob a Garganta do Diabo onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.

Disponível em: <www.cataratasdoiguacu.com.br>.

 

Questões

Questão 1 – Segundo o narrador, Naipi era consagrada ao deus M’Boy porque:

a) era bela.

b) apaixonou-se por Tarobá.

c) era uma índia

d) era filha do cacique da tribo Caigangue.

 

Questão 2 –  O narrador caracteriza um dos personagens como “um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã”. Quem era esse personagem?

R.

 

Questão 3 – Identifique o conflito em torno do qual a narrativa se desenvolveu:

R.

 

Questão 4 – Assinale o clímax da história:

a) “[…] Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.”

b) “[…] o cacique e o pajé bebiam cauim […]”

c) “[…] os guerreiros dançavam […]”

d) “[…] Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo […]”

 

Questão 5 – A história termina quando:

a) “[…] M’Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso.”

b) “[…] M’Boy produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.”

c) “[…] a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre.”

d) “Naipi foi transformada em uma das rochas centrais e Tarobá foi convertido em uma palmeira”.

 

Questão 6 – No segmento “[…] onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.”, “onde” retoma um lugar. Aponte-o:

R.

 

Questão 7 – Na passagem “[…] bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) […]”, a parte entre parênteses:

a) conclui o termo “cauim”.

b) explica o termo “cauim”.

c) complementa o termo “cauim”.

d) determina o termo “cauim”.

 

Questão 8 – Em “[…] fustigada pelas águas revoltas.”, o termo grifado poderia ser substituído por:

a) levada

b) afagada

c) açoitada

d) envolvida

 

Questão 9 – Podemos concluir que o texto acima atende ao propósito de:

a) explicar o surgimento das Cataratas do Iguaçu.

b) comentar tradições da vida indígena.

c) narrar a história de amor entre Naipi e Tarobá.

d) apresentar os índios Caigangues.

 

Por Denyse Lage Fonseca 
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.

Denyse Lage Fonseca:
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