Atividade de Sociologia: A indústria cultural – 3º ano do ensino médio

    Atividade de Sociologia, indicada para estudantes do terceiro ano do Ensino Médio, com questões sobre a Indústria Cultural.

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ESCOLA:                                                          DATA:

PROF:                                                              TURMA:

NOME:     

A Indústria Cultural

1) Defina em poucas palavras o que é Indústria Cultural?

R:

 

2) Leia o fragmento abaixo:

    Consumo, logo existo. Pode até parecer um exagero esta afirmação, mas mesmo quem não possui renda precisa consumir. O indigente ou o pedinte consomem, mesmo não possuindo renda.O prato de comida, a noite no albergue ou qualquer outro donativo, somente foi possível porque houve produção e alguém resolveu contribuir com os menos favorecidos e transferiu parte de sua renda para esse fim. Afinal de contas, não existe almoço de graça. O consumo representa uma satisfação, pois é a realização de uma necessidade. Estas necessidades são, cada vez mais, oriundas da evolução da civilização e passam a integrar o rol das necessidades de quem vive nesta civilização. São necessidades como automóveis, celulares, aulas de línguas e mais uma infinidade de outras que surgiram e surgirão criando assim novas expectativas de consumo para as pessoas desta civilização. A sociedade capitalista associa o consumo à superioridade, ou seja, quanto maior o poder de consumo maior a superioridade da pessoa ou, melhor ainda, o status desta pessoa na sociedade. (…)

www.tudosobreoconsumismo.blogspot.com.br

A) De acordo com o texto, porque consumismo tanto? A que a sociedade capitalista associa o consumo? Explique com suas palavras.

R:

 

3) Leia um fragmento do poema:

EU, ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome 
que não é meu de batismo ou de cartório, 
um nome… estranho. 
Meu blusão traz lembrete de bebida 
que jamais pus na boca, nesta vida.(…)

Minhas meias falam de produto 
que nunca experimentei 
mas são comunicados a meus pés. 
Meu tênis é proclama colorido 
de alguma coisa não provada 
por este provador de longa idade. 
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, 
minha gravata e cinto e escova e pente, 
meu copo, minha xícara, 
minha toalha de banho e sabonete, 
meu isso, meu aquilo, 
desde a cabeça ao bico dos sapatos, 
são mensagens, 

letras falantes, 
gritos visuais, 
ordens de uso, abuso, reincidência, 
costume, hábito, premência, 
indispensabilidade, 
e fazem de mim homem-anúncio itinerante, 
escravo da matéria anunciada. 
Estou, estou na moda. 
É duro andar na moda, ainda que a moda 
seja negar minha identidade, 
trocá-la por mil, açambarcando 
todas as marcas registradas, 
todos os logotipos do mercado. 
Com que inocência demito-me de ser 
eu que antes era e me sabia 
tão diverso de outros, tão mim mesmo, 
ser pensante, sentinte e solidário 
com outros seres diversos e conscientes 
de sua humana, invencível condição. 
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro, 
em língua nacional ou em qualquer língua 
(qualquer, principalmente). (…)
 
Por me ostentar assim, tão orgulhoso 
de ser não eu, mas artigo industrial,

peço que meu nome retifiquem. 
Já não me convém o título de homem. 
Meu nome novo é coisa. 
Eu sou a coisa, coisamente.

Carlos Drummond de Andrade

A) Como o consumismo é visto no poema? Explique.

R:

 

4) Você concorda que: Consumir é existir? Comente.

R: 

 

5) Na sociedade atual o que é mais  importante: a quantidade de bens que um indivíduo dispõe ou o seu nível de conhecimento? Comente.

R:

 

 

 

Por Rosiane Fernandes Silva
Graduada em Letras

Rosiane Fernandes:
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