Atividade de português: Conjunções no texto Menino pequeno – 1º ano do ensino médio

    Atividade de português, voltada aos alunos do primeiro ano do ensino médio, aborda as conjunções. Que tal esmiúça-las no texto Menino pequeno, escrito por Rachel de Queiroz?  Nele, a autora nos leva a refletir sobre a morte de crianças em nosso país, questionando E então por que ninguém lhe assegura, como todos os bichinhos da natureza aos seus filhotes, o sustento e a proteção enquanto deles carece? Não deixe de lê-lo e de responder às questões que exploram as variadas conjunções empregadas no referido texto!

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ESCOLA:                                                          DATA:

PROF:                                                              TURMA:

NOME:   

Leia:

Menino pequeno

    […]

    Tanto trabalho, tanta agonia custa um menino. E mesmo que não custe nada, mesmo que nasça de parto sem dor e se crie sozinho pelas estradas sertanejas, pelos pés de serra, pelas calçadas do Rio; quanto custa a ele viver, quanto vale aquele pequeno milagre de vida que um dia pode chegar a ser homem!

    Sim, sei que a gente nasce para morrer. Mas não tão cedo. Não tão depressa que não dê nem para sentir o gosto da vida. Quem se dá ao trabalho de vir ao mundo deveria ter pelo menos um direito garantido – o de sobreviver. Para que, afinal, a gente se organiza em sociedade, para que obedece às leis, para que aceita essa porção de contratos com a civilização – casamento, serviço militar, impostos, moral, semana inglesa, ministério do trabalho, eleição, justiça, polícia – se em troca nem ao menos se garante a chance de viver a um menino que nasce debaixo dessas leis? Ele nasceu perfeito, tinha coração, fígado, tinha alma e tinha amor dentro do peito e tinha ternura com a sua rosa. E então por que ninguém lhe assegura, como todos os bichinhos da natureza aos seus filhotes, o sustento e a proteção enquanto deles carece?

    […]

QUEIROZ, Rachel. “Antologia da crônica brasileira: de Machado de Assis a Lourenço Diaféria”. São Paulo: Moderna, 2005. p.111.

 

Questões

 

Questão 1 – Identifique a alternativa em que o termo grifado exerce a função de conjunção:

a) “[…] quanto vale aquele pequeno milagre de vida […]”

b) “Mas não tão cedo.”

c) “Não tão depressa que não dê nem para sentir o gosto da vida.”

d) “Para que, afinal, a gente se organiza em sociedade […]”

 

Questão 2 – Na passagem “E mesmo que não custe nada, mesmo que nasça de parto sem dor … quanto custa a ele viver […]”, a conjunção “mesmo que” indica:

a) um fato que se soma a outro.

b) um fato que se conforma com outro.

c) um fato que é consequência de outro.

d) um fato que se admite em oposição a outro.

 

Questão 3 – O “se” é uma conjunção na frase:

a) “[…] e se crie sozinho pelas estradas sertanejas […]”

b) “Quem se dá ao trabalho de vir ao mundo […]”

c) “[…] a gente se organiza em sociedade […]”

d) “[…] se em troca nem ao menos […]”

 

Questão 4 – No contexto acima, a conjunção “se” indica:

a) uma hipótese

b) uma ressalva

c) um exemplo

d) uma conclusão

 

Questão 5 – No trecho “[…] tinha coração, fígado, tinha alma e tinha amor dentro do peito e tinha ternura com a sua rosa.”, a conjunção “e” liga:

a) fatos que se opõem.

b) fatos que se complementam.

c) fatos que justificam.

d) fatos que se alternam.

 

Questão 6 – Tendo em vista a função identificada acima, a conjunção “e” denomina-se:

a) aditiva

b) adversativa

c) explicativa

d) alternativa

 

Questão 7 – No segmento “E então por que ninguém lhe assegura … o sustento e a proteção enquanto deles carece?”, a conjunção sublinhada estabelece a relação de:

a) tempo

b) causa

c) proporção

d) finalidade

 

Questão 8 –  Em “[…] como todos os bichinhos da natureza aos seus filhotes […]”, “como” é:

a) um advérbio que exprime intensidade.

b) uma conjunção que exprime uma causa.

c) uma conjunção que exprime uma comparação.

d) um advérbio que introduz uma pergunta indireta.

 

Por Denyse Lage Fonseca – Graduada em Letras e especialista em educação a distância.

Denyse Lage Fonseca:
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