Interpretação de texto: Urubus e sabias – 7º ano

    Atividade de interpretação, voltada aos alunos do sétimo ano, do texto Urubus e Sabiás. Nele, o escritor Rubem Alves conta o interesse dos urubus em se tornarem cantores… Mas, como assim? Eles não são pássaros! Pois é…  Imagine só como vai terminar essa história, hein? Você vai refletir muito! Então, leia o texto e, na sequência, responda às variadas questões interpretativas propostas!

    Esta atividade de língua portuguesa está disponível para download em modelo editável do Word, pronta para impressão em PDF e também a atividade respondida.

 

    Baixe esse exercício de português em:

 

ESCOLA:                                                          DATA:

PROF:                                                              TURMA:

NOME: 

Leia:

Urubus e Sabiás

    Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam… Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram do-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência.

    Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos, tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas com os sabiás… Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.

    “⎯ Onde estão os documentos de seus concursos?” E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam, simplesmente…

    “⎯ Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.”

    E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás…

    MORAL: EM TERRA DE URUBUS DIPLOMADOS NÃO SE OUVE CANTO DE SABIÁ.

ALVES, Rubem. “Estórias de Quem gosta de Ensinar”. São Paulo: Ars Poética, 1985, p.81-2.

 

Questões

 

Questão 1 – Identifique o fato que motivou o texto “Urubus e Sabiás”:

R.

 

Questão 2 – Releia o primeiro parágrafo. Logo após, localize a passagem em que o narrador caracteriza os urubus:

R.

 

Questão 3 – Aponte o clímax da história:

a) os urubus decidiriam se tornar cantores.

b) os urubus fizeram competições de canto entre si.

c) os pássaros invadiram a floresta.

d) os velhos urubus convocaram os pássaros para um inquérito.

 

Questão 4 – A história termina quando:

a) “Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa […]”

b) “[…] as pobres aves se olharam perplexas […]”

c) “[…] apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar […]”

d) “[…] os urubus expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás…”

 

Questão 5 – Na passagem “Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos […]”, o termo “eles” está no lugar de:

a) os urubus

b) os pintassilgos

c) os sabiás

d) os canários

 

Questão 6 – No período “Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas.”, o vocábulo “porque” introduz:

a) uma condição

b) um motivo

c) uma finalidade

d) uma consequência

 

Questão 7 – As aspas foram usadas no texto para indicar:

a) as falas dos velhos urubus.

b) as falas das pobres aves.

c) as opiniões do narrador do texto.

d) as citações do narrador do texto.

 

Questão 8 – Pode-se concluir que o texto acima é:

a) uma notícia

b) uma lenda

c) um conto

d) uma fábula

 

Por Denyse Lage Fonseca 
Graduada em Letras e especialista em educação a distância.

Denyse Lage Fonseca:
Veja também: